Vou imprimir novos rumos
Ao barco agitado que foi minha vida
Fiz minhas velas ao mar
Disse adeus sem chorar
E estou de partida
Todos os anos vividos
São portos perdidos que eu deixo pra trás
Quero viver diferente
Que a sorte da gente
É a gente que faz
Quando a vida nos cansa
E se perde a esperança
O melhor é partir
Ir procurar outros mares
Onde outros olhares nos façam sorrir
Levo no meu coração
Esta triste lição que contigo aprendi
Tu me ensinaste em verdade
Que a felicidade está longe de ti
Perco-me quando escrevo... Me perderia de qualquer forma. Afinal, tudo é perda... E calar é muito mais... Escrevo porque preciso. Escrever é como droga. Vício do qual não me abstenho, e no qual vivo. É como veneno necessário. Se compõe de fragmentos do sentimento. Nos recantos dos sonhos é colhido. Das margens bucólicas dos rios da alma. Essas águas deixo escorrer por meus dedos. Não quero o silêncio... Por isso... Que meu coração jamais se cale.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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