quinta-feira, 3 de março de 2011

Lá vem ela, Manu, Manu, Manuela

Manuela, só te desejo :

                                           Sáude
                                                       Paz
                                                               Amor


Só espero que saiba, que todos nós já te amamos , mesmo sem saber como é o seu belo rostinho. E também saiba que a nova integrante da familia está vindo em boa hora, tão boa que o seu nome é o feminino do saudoso, e que não importa onde ele esteja, ele está se sentindo honrado.
Já amamos voce desde sempre, que Deus te abençoe muito, te amamos 

Os Dias

    Os Dias se passam como se o vento soprasse de leve.
    Já não me esqueço mais dos dias anteriores, forma os melhores e os piores dias da minha vida, os melhores porque Deus está me abençoando sempre, melhores pois eu tinha meu pão de cada dia, melhores pois estive ao lado dos meus melhores amigos, melhores pois tenho um lar, uma casa, uma família, um papel, uma caneta, inspiração. Os melhores pois tive como ir pra escola, tinha uma roupa para vestir, enfim, os melhores.
    Os piores, os piores apenas pelo motivo de você não estar ao meu lado.

O seu sorriso vale mais que um diamante ♫

luana, minha melhor <3 minha pior <3
O saber não vem da cabeça
O saber vem da alma
O saber vem do conhecer
O saber vem do viver

Saber amar
Saber ajudar
Saber demonstrar o que sente
Saber dizer as coisas certas.

Sabedoria é o caminho
Sabedoria é o ensino
Sabedoria é o tesouro do ser
É o conhecimento da vida

Ninguém nasce sabendo
E ninguém morre sabendo tudo
Só sabendo amar
Já se adquiri o don de sabedoria
A ambição é o enredo que nos enreda por toda a vida.

O macaco, a macaca, o pôr do sol, o garçon do sim, o tempo imprevisível e a centopéia, ó centopéia...




Eu sempre acabo querendo ser mais frequente aqui, mas não consigo. Coisas acontecem todos os dias, mas como eu sou prolixo pra chuchu, acho que nada tem o potencial "literário" pra render um post, ou então que eu vou encher o meu saco e o de todo mundo postando... até que acontece outra que você tem que compartilhar... aliás, nos últimos dois dias foi um festival...

Tive que passar os dois últimos dias em Brasília... trabalho... cliente importante e bem legal, mas aquilo é o faroeste caboclo. Enfim, fazer o que, entuba e vai. Vai de Gol, que TAM é um inferno, eu consegui estar reservado (e obviamente perder) todos os vôos da TAM nos últimos meses, daqueles de quebra-quebra em aeroporto e tudo. Aliás, consegui sair no jornal em dois quebra-quebras diferentes no mesmo dia - na ida (atrasada) pra Minas, ainda no Galeão, e na volta, 11 da noite, mais atrasado ainda e "sem previsão, senhor" em Confins (nome perfeito praquele c* de mundo).

Enfim, acordei, tomei banho, entuchei uma camisa social num compartimento da minha mochila que eu nem sabia que tinha (minha mochila tem até quarto do pânico, se alguém vier me sequestrar eu posso passar 3 dias ali dentro com ar, água, energia elétrica e um banquinho caipira), e pego o carro. Ir de carro pro aeroporto pra uma viagem de 2 dias é mais barato do que taxi, e a única forma de garantir que 3 pessoas vão conseguir pegar o vôo das 7:30 - é ir pra porta da casa deles às 6:30 e buzinar até acordar o padre e o leiteiro.

Peguei o carro, um zumbi de tão grogue, e ligo o rádio. Às seis e pouco da manhã, as rádios ainda não são "as rádios", não começaram a programação normal. Aqueles programas de "naftalina", good times e etc, geralmente começam as 7, então 6:30 é terra de Marlboro no seu dial. Tirando a Oi FM, tudo coisa esquisita. E botei na Transamérica (acho). E o locutor tava encerrando um programa que devia ser de auto-ajuda, e ia contar um conto do Paulo Coelho... que vou tentar, tentar, mas não vou conseguir, escrever rapidinho a seguir...

"Um dia, o macaco estava com a macaca no galho, vendo o pôr do sol. Aí, a macaca pergunta ao macaco..."

Pausa. Acho engraçadíssimo esses contos que tem umas frases ou situações completamente surreais, tipo uma macaca e um macaco vendo o pôr do sol, trepados num galho, super jipe-jipe-nheco-nheco-no-coqueiro, e de repente a macaca pergunta "AO" macaco. Não pergunta pro macaco, mas pergunta "AO" macaco. Acho uma coisa muito fina, mais fina que palito Gina... sigamos...

"A macaca pergunta AO macaco: Macaco, por que o céu muda de cor no pôr do sol?

No que o macaco retruca (pausa rápida: adoro "o macaco retruca" este conto é cheio de coisas assim. É o estilo Paulo Coelho. Situações imbecis, que não dizem nada, mas que retrucam, se deparam, me mim comigo, te ti contigo, um delírio da mesóclise...) "macaca, pare de buscar razão para tudo... o céu muda de cor simplesmente porque muda... não perca seu tempo perguntando essas coisas, simplesmente aprecie a beleza que a Natureza nos oferece...."

Poderia ter acabado aí, e seria uma moral imbecil e pronto. Digna do Paulo Coelho. Mas ele é soberbo... quer ser um La Fontaine do terceiro milênio, e continua o conto, pra desespero da macaca e minha êxtase no volante no céu lusco-fusco de um dia chuvoso as seis da manhã.

"A macaca, indignada, responde ao macaco - Macaco, deixe de ser primitivo (note a picardia do Paulo Coelho - macaco, deixe de ser primitivo.. esse homem merece o fardão...). Tudo tem uma razão, seja lógico e veja que deve haver uma explicação para tudo!!"

Aí é que vem a parte mais surreal. O macaco olha para baixo, e vê que está passando uma centopéia. Acho centopéia um dos bichos mais carismático do mundo das fábulas. O macaco vira pra centopéia e pergunta.

"Centopéia, ó centopéia (sic), como é que você consegue andar com tanta beleza e harmonia com tantas patas?"

Beleza e harmonia no andar da centopéia eu já tava às gargalhadas, devia ser o único ser rinte do Rio a essa hora.

"Ah, macaco, é fácil.. primeiro, eu movo as patas da frente, e depois... não... não, espera... não, não é isso. Primeiro eu inflexiono os músculos de trás, em seguida... não, também não. Para conseguir andar, eu primeiro movo o lado direito, e em seguida.. não, também não..."

E a centopéia se enrolou toda, tropeçava, não conseguia explicar como conseguia andar com tantas patas. No que o macaco, triunfante, volta à macaca e diz "Está vendo, macaca? Algumas coisas não podem ser explicadas. Elas simplesmente são..."

Segundo momento para acabar de forma imbecilóide uma história que só pode ser caricata e surreal. Mas não. Ele continua. Quando você pensa que a macaca fez aquela cara de Marlene no final de piada em Zorra Total (fuó, fuó, fuó, fuóóóóó...), segue o locutor.

"E a centopéia responde: e eu, macaco, como faço agora que não consigo mais andar???"

Me borrei de rir. Quando a primeira passageira entrou no carro, não me aguentei, tava às gargalhadas... tive que contar pra ela, foi hilário. Deu seis e meia, começou o programa de flashback.

Embarcamos, taxiamos, atrasamos, chegamos, fomos ao cliente, yadda-yadda-yadda, fomos jantar. O cliente sugere um restaurante árabe. Estou indo pro Marrocos em duas semanas, vamos lá fazer um boot camp. Fomos.

Chegamos lá, olhei o cardápio, não como carne vermelha, mas sempre tem falafel e eu adoro falafel. Folheia cardápio, folheia cardápio, e nada de achar faláfel. Não é possível. Tem humus, pega uma bola e frita, não acredito. Não tinha. Chamei o garçon, que já tinha se embananado mortalmente no pedido das bebidas - sabe quando você está já com a quarta pessoa da mesa pedindo uma coisa, ele vira pra primeira pessoa que pediu um guaraná e aponta a caneta e repete lentamente "uma coca-cola normal com gelo e limão, certo?". Pegamos o garçon do "sim"... aquele que não sabe o que está falando, mas é incapaz de dizer "não".

Perguntei pra ele "vem cá, você tem falafel?"

Longa pausa. Deu pra centopéia reaprender a andar, subir na árvore e dar uma coça na macaca. O garçon volta, e, incapaz de dizer não, "retruca": "senhor, se está no cardápio, nós temos. Temos tudo o que tem no cardápio". E eu respondo "é porque vocês têm tudo que dá pra fazer com grão de bico, mas não tem falafel", "senhor, do cardápio fazemos tudo, se está ali..." nessa reticência ele chamou um outro, eu pergunto "tem falafel", o outro "não" e vai embora. Eles trabalham em duplinha, esse último era o garçon do "não".

E o bicho se enrola todo, a noite toda. Mas não diz um não. Na hora do cafézinho, trazem os cafés com três pratinhos: um cheio de sachês de açúcar e adoçante, outro com aquela casquinha de laranja com açúcar, e outro com uns carocinhos. Celeuma e perturbação na mesa, o que seriam os carocinhos, eu botei cinco reais que era caroço de laranja (ah, vai saber), quando uma amiga fala "é cardamomo"... whodahell... chamamos um garçon, veio o do "sim", e perguntamos, "O que é isso?", ele fica olhando, a Márcia fala "é cardamomo?", ele "sim, é cardamomisson (sic)"... ela segue "isso é pra comer junto com o café?", e ele "sim, pode-se comer sim...", ela "com caroço, ou tira o caroço?", ele "sim, pode ser... pode ser com o caroço sim..." ela "dentro do café?", ele "sim, pode ser também...."

Surreal... se "pode-se comer sim", então pode-se não comer, é pra fazer o quê com aquilo, diabo? "com caroço ou sem caroço", e ele "sim, pode ser com caroço..." então deve ser sem o caroço? Por que não diz? Várias piadinhas previsíveis sobre como ele poderia ser um político, já que não diz nada e já está em Brasília mesmo, e fim da história...

Dia seguinte, a mesma amiga vai pra recepção do hotel com uma blusa, mas sem casaco, e apesar do calor do cerrado que fazia na noite anterior, amanheceu cinzento e frio. Ela pergunta na recepção "oi, por favor, será que durante o dia vai esquentar, vocês sabem a previsão do tempo?"

O recepcionista responde "senhora, a previsão é imprevisível (sic)... pode chover, pode fazer sol, pode esquentar, pode ficar como está, pode chover..." Carai.. o cara devia ser irmão do garçon do "sim". Eu já tava rolando no chão.

E o pior é que o cara acertou. No mesmo dia começou frio, depois fez sol, depois choveu uma tempestade, depois ficou tempo bunda cinza como estava de manhã.

Realmente Brasília é imprevisível.

Obrigado, Paulo Coelho. Eu sei que foi você que me deu estes dois dias maravilhosos, e que me ensinou a não tentar explicar essas situações, macaca, ó macaca, e simplesmente apreciar a desarmonia dessa gente que se está no cardápio fazemos senhor, que pode ser com casca, que pode botar no café, que pode chover, que pode fazer sol, que pode ficar como está... sem reclamar, tentar entender ou argumentar...

E força, centopéia! Se embolar aí, te recomendo um Shiatsu de quebrar os ossos na Praça da Paz.

terça-feira, 1 de março de 2011

Você se foi tão rápido, não tive coragem na despedida.

Sua passagem pela Terra foi como um sopro, nunca irei esquecer dos momentos, meu passado foi confuso, mais faria de tudo para voltar e ter voce ao meu lado de novo, faria de tudo para que não acontecesse tudo dessa forma como aconteceu, faria de tudo para que sua passagem fosse mais lenta, faria de tudo para que voce visse minhas glórias, para que voce visse nossas glórias, mais tenho certeza de que voce acompanhou tudo e que está muuito feliz, não importa onde voce esteja, faria de tudo para que voce visse como estou, como estou me sentindo, faria de tudo para que nada acabasse tão cedo como acabou, faria de tudo para poder consertar tudo o que aconteceu e estariamos juntos de novo, mais Deus sabe o que faz, por isso te mandou aqui na Terra, para que voce plantasse o amor e colhesse o afeto, voce cumpriu sua missão aqui, por isso foi junto de Deus, mais nunca irá se esquecer dos que amou na Terra, e agora Manuela , parece que apareceu em boa hora, é como se fosse uma dádiva de Deus, tenho certeza de que é, o masculino e o feminino.
E se Deus quis assim, assim será. Uns vão outros chegam, mais ninguém cura as feridas, nesse caso, nem o tempo.
Só espero que onde esteja, esteja vendo essa pequena homenagem.
Amamos você

Pra voce, que eu nunca vou esquecer, Meu Saudoso s2*

Gostava Tanto de Você

Tim Maia


Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!