De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Perco-me quando escrevo... Me perderia de qualquer forma. Afinal, tudo é perda... E calar é muito mais... Escrevo porque preciso. Escrever é como droga. Vício do qual não me abstenho, e no qual vivo. É como veneno necessário. Se compõe de fragmentos do sentimento. Nos recantos dos sonhos é colhido. Das margens bucólicas dos rios da alma. Essas águas deixo escorrer por meus dedos. Não quero o silêncio... Por isso... Que meu coração jamais se cale.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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